domingo, 23 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A minha fábrica de histórias


O diabo, o cão e o ogre babado


Há muitos anos atrás, quando os animais falavam como as gentes, havia um dinossauro muito bonzinho.
Aventureiro, encontrou uma praia e resolveu bronzear-se. Esqueceu-se de pôr o protetor solar, passado  algum tempo, apanhou um escaldão. 
Por ali passavam um diabinho e um ogre babado que apanharam o dinossauro desprevenido à apanhar sol.
Começaram a gozar dele.
- Olha, foi assim que os dinossauros extinguiram-se, à apanhar sol! - gracejou o diabinho.
- Não percebi. - disse o ogre babado.
O dinossauro ficou triste e começou a soluçar. 
Sentou-se ao seu lado um cão rafeiro que passava na praia.
- Amigo, não ligues ao diabrete! - consolou o cão. 
- Ele é tão encarnado e quente, só precisa ser soterrado na neve e zás!Desaparece! -repetiu ele.
Eles brincaram todo o dia na praia. 
O cão era um pouco esquisito. Quando arrotava saía fogo. Quando ladrava falava chinês. 
- Oh, cão, tu és primo do dragão? - perguntou o dinossauro.
O diabinho e ogre babado não perderam a oportunidade e começaram a risota.
O cão ladrava que ensurdecia todos.
O diabinho decidiu procurar no google tradutor o que o cão estava a dizer.
_ AuAuAuAu...Querem porrada seus anormais? - dizia afinal o cão.
O diabrete como era esperto mandou o ogre babado para o combate. E não foi que o cão ganhou! À primeira dentada, pum, ogre fugiu à sete pés.
O diabrete evaporou-se antes que fosse tarde.
Ao fim do dia o dinossauro apanhou um escaldão e o cão só queria brincar.
E nunca mais ninguém ouviu falar deles.


FRANCISCO, 4º Ano

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia do Idoso 2011





No passado dia 30 de setembro, recebemos na nossa escola um grupo de avozinhas do Centro Cívico da Achada de Cima de Gaula. Foi uma grande festa!


Na biblioteca descobrimos que as avozinhas têm muita sabedoria e amor para dar e receber com  esta história:




  -" Ó cabaça, viste passar aqui uma velha?
- Não vi velha nem velhinha, 
Não vi velha nem velhão
Corre, corre, cabacinha
Corre, corre, cabação!"

Seis histórias às avessas


O meu retrato chinês baseado no conto "O Vampiro que bebia groselha".

"Se eu fosse um vampiro....

Se eu fosse um vampiro ia para uma discoteca chupar o sangue das pessoas.
Dançava rock and roll, hip hop e tocava uma música num aparelho do DJ.
Ao fim da noite mordia os bêbados.
Atacava as pessoas mais desprevenidas e solitárias. Ninguém as procura.
Ia para o mar chupar o sangue das pessoas que fazem vela à volta do mundo.
Conduzia o barco de vela a noite toda.
Ia para Espanha fazer como aquelas pessoas que fogem dos touros. Que banquete!
Ia para a China provar o sangue chinês e fazer karaté. Ia a França ver a Torre Eifel!É tão bom ter asas para poder voar!
Mandava os meus pais para África do Sul até aos 50 anos.
Estaria livre para fazer o que eu quisesse!"

AFONSO, 3º ANO