quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"A Melhor carta 2011" - CTT/ANACOM

Os Sabichões continuam entretidos pelo mundo da escrita.
Os CTT lançaram um novo desafio aliado à natureza.
Somos uma escola pioneira na defesa do ambiente e como tal não podíamos deixar de participar.




Não foi muito fácil descobrir o género epistolar.
Treinámos e treinámos.
Já trabalhámos a Floresta Laurissilva para a Bandeira Verde, o que nos ajudou muito.
Contámos, também, com ajuda da nossa professora.

Eis algumas das nossas cartas:

"Dragoeiro Falante
Floresta Laurissilva
Madeira – Portugal


Exmo Senhor,
Alberto João Jardim
Presidente da Região Autónoma da Madeira
Quinta Vigia
Av. do Infante, nº1
9004-547 Funchal
Madeira – Portugal


Floresta Laurissilva, num dia de sol.

Exmo Senhor,

            Eu sou um dragoeiro gigante e vivo na Floresta Laurissilva, no norte da Ilha da Madeira.
            Senhor Presidente, escrevo-lhe para pedir que me ajude.
            Gostava que proibisse os arquitectos de construir casas nas serras.
            Gostava que avisasse os lenhadores para não cortar as árvores.
            Gostava que mandasse alguém plantar mais árvores e que as deixassem crescer em paz.
            Gostava que apanhasse quem pega lume na floresta.
            Gostava que arranjasse mais pessoas para vigiar a floresta.
            Gostava que punisse quem deita lixo no chão, quem arranca as nossas flores, quem corta as nossas árvores e quem pega lume em nós.
            Gostava que cuidassem da natureza.
            Gostava que não desprezassem as árvores, as plantas e os animais da nossa floresta. Alguns de nós somos únicos.
            Gostava que pedisse as pessoas para não poluir  o planeta.
            Gostava que pedisse as pessoas para serem mais bem-educadas com a natureza. O que custa juntar o lixo?
            Gostava que não deixasse muitas pessoas a visitar a nossa floresta, porque não têm cuidado.
            Gostava que avisasse o mundo quem somos. Um corre-caminhos disse-me que os homens já fazem muitas destas coisas por nós. Mas, ainda são poucos. Todos os dias parece que desaparecemos para dar lugar ao cimento.
            Gostava que visitasse mais a nossa floresta. Nem imagina o quanto estamos a mudar, porque os incêndios matam os nossos irmãos.
            Gostava que divulgasse mais o que nos acontece para prevenir todos.
            Gostava que mandasse os meninos das escolas visitar a nossa serra. Podiam limpar a floresta, falar connosco, jogar à bola e descobrir o verde da terra.
            Gostava que falasse pelas árvores e pelos animais da floresta. Acha bem que nos matem com lixo, incêndio e construções?
            Gostava que protegesse a malta.
            Gostava que organizasse visitas de estudo pela serra. Que planeasse plantações de pequenas árvores, umas como eu, típicas da terra, outras como árvores de fruto.
            Gostava que reparasse como a natureza é boa. As árvores dão frutos que podemos comer e dão madeira que vocês usam nem sei explicar para quê. Parem de fazer mal à natureza.
            Gostava que se certificasse que a serra fica limpa nas festas e nas corridas. O vidro faz muito mal e o plástico dura muito tempo.
            Gostava que parasse e nos ouvisse um dia.
            Gostava que aconselhasse a todos para plantar uma árvore em casa. As pessoas gostam de ouvir a sua voz. Sei que fala por nós.
            Gostava que prendesse quem nos faz mal.
            Gostava que lembrasse às pessoas para lerem mais sobre a natureza.
            Gostava que mandasse as pessoas limpar o mato nas serras.
            Gostava que mandasse alguém limpar todas as veredas.
            Gostava que nunca nos abandonasse.
            Gostava que deixasse os animais da nossa floresta cá a viver para sempre. Algumas espécies estão em vias de extinção. Prenda quem lhes faça mal.
            Gostava que verificasse se as pessoas me conhecem? Ou o que são um til ou um loureiro?
            Gostava que lesse com atenção esta carta escrita por um dragoeiro, que fala mas ouve mal. Não tenho culpa, já tenho muitos anos, estou a ficar velho.
            Com os melhores cumprimentos,
            Um dragoeiro da Floresta Laurissilva "
ÉLVIO, 4º Ano

"Carvalho Podre
Floresta Laurissilva, nº 17
Madeira

Exmo Senhor,
Barack Obama
Presidente dos Estados Unidos
Rua do Sabão, nº 9999
Washington – EUA
                                                                      
           

Floresta Laurissilva, num dia sereno de Inverno.


Caro Obama,


            Olá, Sr. Barack Obama, eu sou um pobre e velho carvalho. Vivo na Floresta Laurissilva, na Ilha da Madeira, em Portugal. Tenho um milhão de anos, penso eu.
            Escrevo a pedir que me ajudes a dizer ao Alberto João Jardim para não construir um hotel na Floresta Laurissilva.
            Alberto João Jardim é o nosso presidente. Ele deve ouvir-te como és uma figura importante.
            É preciso salvar a nossa floresta porque temos plantas únicas em todo o mundo! Se ele continuar, vai matar muitas das minhas irmãs árvores, tais como, o til, o carvalho, o dragoeiro, a anoneira, o loureiro, o eucalipto, etc…
            Sem as árvores e as plantas, os animais típicos da nossa floresta também vão sofrer. O corre-caminhos, o pombo-trocaz, o bis-bis, a cagarra e o francelho vão abandonar-nos.
            Ouve lá, se não me ajudares, eu e as minhas amigas árvores vamos fazer greve de oxigénio. Passamos a palavra de mundo em mundo através do nosso amigo vento.
            Sem nós, vocês morrem. Por isso, põe lá o teu cérebro de bolota a funcionar para ajudares a salvar a Floresta Laurissilva. Fica numa ilha tão pequenina no meio do oceano.
            Somos tantos a viver aqui, em família.
            Tu, Barack Obama, podes dizer assim ao Alberto João Jardim:
_ “Oiça, senhor Alberto João Jardim, você não pode autorizar a fazer aquele grande hotel no meio da floresta Laurissilva, porque vai matar muitas árvores e animais. “
            Estamos em perigo, Obama. Se nos cortarem mais para fazer madeira, somos cada vez menos. Em Agosto de 2010, os incêndios mataram muitas das minhas amigas, sem dó.
            Por favor não autorize a construir aquele hotel. Os turistas podem passear para outro lado da ilha.
            Eu ouvi dizer que também andas a cortar árvores no teu país.
            Foram uns turistas que andavam a passear pelas nossas veredas. Na verdade, não sei bem que língua os turistas falavam, mas para terem dinheiro, devem ser dos vossos lados.
            Gostei muito de vê-los a fazer as nossas veredas. Passaram bem perto de mim, um deles, até descansou a mochila à minha sombra. Guardaram o lixo que fizeram, não apanharam as flores nem fizeram fogueiras. Foram nossos amigos!
            Nem toda a gente é assim! Quando há festas é vidro e lixo por todo o lado.
            Um til disse-me que os turistas respiravam ar puro e não queriam sair da floresta.
Obama, se destruírem a floresta, vocês já não nos podem visitar.
            Eu gostava que ninguém cortasse as árvores, assim, nós viveríamos num país limpo.
            Barack Obama fala por favor com o Rei Juan de Espanha e com o Presidente da França, Sarkosy. Todos podem avisar o nosso presidente.
            Querem comprar a Floresta Laurissilva?
            Não estamos à venda, mas por favor, proteja a nossa vida.
            Não lhe custa nada. Pegue no seu telefone vermelho e ralhe com o nosso presidente.
            O nosso presidente promete todos os anos proteger as nossas serras, plantar mais árvores, limpar as veredas, proibir festas e caças, mas nem sempre consegue impedir que nos façam mal. E, agora, quer construir um grande hotel!
            Por favor fale com ele, Sr. Barack Obama.
            Com os melhores cumprimentos,

Um pobre carvalho podre
no meio da Floresta Laurissilva. "

LUCAS, 4º ANO


"Pinheiro Mágico
Floresta Laurissilva
Santana – Madeira
Portugal

 Exmos Senhores,
Carpinteiros Lenhadores Sem Dó
Rua da Pataca, nº 18
9100-018 Gaula
Santa Cruz – Madeira
Portugal

Floresta Laurissilva, num dia chuvoso e nebuloso sem dó.

Exmos Senhores,

            Olá, eu sou um pinheiro e vivo ao pé da Floresta Laurissilva, a floresta mágica da Ilha da Madeira.
            Só quero pedir-vos para não me arrancarem.
             Gosto muito de estar no solo, na terra bem fofinha e mole.
            Gosto de ver o sol nascer, ver os meus irmãos e a linda paisagem que consigo ver à minha volta. É tão linda, cheia de verde, com os passarinhos a cantar, as flores multicolores e muitas árvores de todos os tamanhos. Gosto do ninho que os pássaros fizeram no meu ramo e da linda melodia que cantam logo ao amanhecer.
            Quem não gostaria de viver aqui?
            A floresta Laurissilva até dá gosto de ver ao longe. Aquelas plantas e árvores que só existem na nossa terra.
            Certo dia, um til avisou-me que eu podia correr perigo, quando chegasse àquela altura do ano, em que tudo fica gelado, à espera da neve. Não percebi o que ele me queria dizer, lá do alto dos seus braços, com séculos de vida. Pela floresta, dizem que ele é sábio.
            Agora deixei de sentir os bis-bis à minha volta. Reparei que éramos cada vez menos pinheiros na serra. Perdi de vista os meus primos. Vi os meus tios chorar muito, mas não percebi. Até que um loureiro me disse que vocês andavam pela nossa serra.
            Vocês fazem uma barulheira assustadora.
            Escrevo a pedir-vos que não me transformem numa árvore de Natal?!!!
            Eu já sou bonito e cheiro bem! Não me ponham bolas nem fitas à minha volta. Eu não quero dar luz!
            Como são capazes de cortar pinheiros para isso? Os meus primos morreram para vos darem luz e porem presentes debaixo deles? As árvores não servem para isso.
            Nós somos vossas amigas, damos oxigénio e ajudamos a chuva.
            Porque nos cortam aos pedacinhos? Um dragoeiro disse-me que nos usam para fazer móveis. Eu não quero ser uma porta com ferrugem!
            Vocês deviam ter vergonha. Cortam-nos sem dó. Olhem à vossa volta, nós já estamos em perigo, com tanto lixo na serra e com os incêndios.
            Quase me queimei este Verão! Um bombeiro deu-me uma chuvada de água fria e conseguiu salvar-me. Mas, o meu avô acabou por morrer, mesmo ao meu lado.
            Sou um pinheiro mágico porque consigo falar com todas as criaturas.
            A carqueja fartou-se de gritar. Como estava seca, mesmo sem querer, pegou logo lume e queimou-nos a todos. Até hoje não sabemos como pegámos lume!
            Um francelho disse-me que vocês precisam de trabalhar para viver. Façam greve ou mudem de profissão. Podiam ser guardas-florestais.
            Imaginem que, em vez de, nos matarem sem dó, passariam a plantar mais árvores na floresta, a cuidar das plantas, a limpar os caminhos e o mato, a proteger os animais e só matariam as árvores, já muito velhotas, para fazer esses móveis.
            Um dragoeiro explicou-me que os móveis são feitos de madeira para vocês sentarem-se, deitarem-se e andarem no chão! Querem sentar-se? Sentem-se nos meus galhos, mas não me matem para fazer a porra de uma cadeira! Estou vivo.
            Por favor, deixem-me escapar este Natal.
            Atentamente,

Um pinheiro mágico"
            MIGUEL, 4º ANO

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Uma Aventura... Literária 2011!

Entrámos, em Janeiro, a descobrir o mundo da escrita!

Começámos por participar no concurso "Uma Aventura...Literária 2011" da Ed. Caminho.

Os alunos do 1º e 2º anos participaram, na modalidade de desenho a preto e branco, a partir do conto A Gata Gatilde, de Ana Magalhães e Isabel Alçada.

 
Ora vê os trabalhos seleccionados para o concurso:

Carlos Aberto, 1º Ano

Lara Mariana, 2º Ano

Francisca, 1º Ano

Sara, 1º Ano

Ana Silva, 2º Ano

Margarida, 2º Ano


Os 3º e 4º Anos, no Clube de Teatro, estiveram envolvidos numa tarefa bem mais árdua.

Isto de representar com fatos e/ou fantoches é muito divertido.
Já escrever uma peça de teatro é bem mais complicado, sabiam?!!...
Estivemos, um mês, a descobrir o género dramático, as falas das personagens, a pontuação, as didáscalias, os adereços e os cenários precisos para realizar uma dramatização!!!
Pensávamos ser tão fácil, a Prof. Sandra já trazia tudo, era só ensaiar!
Mas, logo, vimos bem que não!!!

Escolhemos o capítulo  "Antárctida" do conto Uma Aventura Literária no alto mar, de Ana Magalhães e Isabel Alçada. Demos aso à imaginação.




Eis algumas das peças de teatro seleccionadas para o concurso:

CÁTIA, 3º ANO

Uma Aventura… Literária 2011”
Modalidade: TEATRO
Conto: “Antárctida” in Uma aventura no alto mar de Ana Magalhães e Isabel Alçada

Tipo: Representação.
Cenário: Papel cenário pintado de azul, com bolas de algodão, desenhado e pintado um urso polar, um pinguim, um iglo com um esquimó e uma baleia no mar ao fundo.
Personagens:
Narrador – Georgina;
Urso polar – Lucas;
Zé Luís – Tiago;
Chico – Miguel;
Luísa – Cátia;
Maria – Catarina M.
Pinguim – Bernarda


Adereços:
  • roupas quentes;
  • icebergue desenhado e pintado em cartão;
  • helicóptero desenhado e pintado em cartão;
  • lençol azul para fazer de mar;
  • batas de cientistas, óculos  e perucas espigadas para cientistas;
  • fato preto desabotado com camisa branca para fazer de pinguim;
  • roupa toda de branco, nariz preto com orelhas redondas brancas;
  • rádio comunicador e binóculos;
  • gruta com panos brancos;
  • barco grande desenhado e pintado em cartão.

Título: “A Antárctida!”

Narrador (Georgina):
_Era uma vez um grupo de amigos que estavam a explorar a Antárctida e perderam-se.
            Didascália: Entram em cena os amigos com ar de perdidos.
_ Uma menina chamada Luísa chama pelo rádio pelo helicóptero.
            Didascália: Menina Luísa finge que fala pelo rádio. Todos se mostram ansiosos e preocupados.
“Luísa (Cátia)”_Escuto, escuto! Estamos perdidos!
“Chico (Miguel)” _ E, agora, o que fazemos? Ninguém atende.
“Luísa (Cátia)”: _ Vou tentar outra vez. Didascália: Pega no rádio e diz.
                        _ Escuto, escuto! Estamos perdidos!
“Zé Luís (Tiago)”: _ Tive uma ideia! Vou ver pelos binóculos.
            Didascália: Coloca os binóculos e aponta!
                        _ Lá ao fundo há qualquer coisa!
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Rápido, vamos para lá! Cuidado para não caírem!
            Didascália: Fingem que andam de um lado até ao outro.
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Que lindo! É uma gruta! Acham que podemos entrar?
“Chico (Miguel)”: _ Penso que sim. Será que está alguém?
            Didascália: Fingem que entram na gruta.
Narrador (Georgina): _ Entraram e descobriram que era uma gruta dos cientistas.
“Zé Luís (Tiago) ” – Quem vem comigo? Eu vou explorar o gelo.
“Todos” (ao mesmo tempo): _ Quero ir! Quero ir!
“Luísa (Cátia)”: _ Vamos antes que comece uma tempestade!!! Se vier, temos que encontrar o caminho de regresso ao barco.
            Didascália: fingem que saem todos da gruta e andam à roda.
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Isto é tão lindo! Olha, Chico, um pinguim!
            Didascália: Entra o pinguim em cena. Chico tenta tocar no pinguim. Mas, assusta-se.
“Pinguim (Bernarda)”: _ Olá, eu chamo - me Gabriela. O que é que vocês estão aqui a fazer?
“Chico (Miguel)”: _ Tu falas, pinguim?
“Pinguim (Bernarda): _ Claro! Apresento-vos o meu amigo urso polar, Daniel.
            Didascália: O urso entra a correr, grande e forte e todos começam a gritar com medo.
Todos (ao mesmo tempo): _ Socorro! Socorro! Urso polar!
“Pinguim (Bernarda): _ Não tenham medo, ele é amigo!
“Urso polar Daniel (Lucas): _ Olá, eu sou o Daniel!
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Estamos perdidos! Não sabemos o caminho de regresso ao barco.
“Urso polar (Lucas)”: _ Eu levo-os lá! Não se preocupem.
“Narrador (Georgina)”: _ Depressa tudo ficou escuro e começou a nevar.
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Uma tempestade! Depressa, vamos para o barco!
“Luísa (Cátia)”: _ É lindo! Mas perigoso!
“Maria (Catarina Mendonça)”: _ Tenho medo! Vamos morrer!
            Didascália: começam a correr até ao barco.
“Narrador (Georgina)”: _ Fugiram, saltaram, correram à frente da tempestade até que conseguiram chegar ao barco com a ajuda do urso polar.
“Zé Luís (Tiago)”: _ Vamos antes que o barco se parta todo em mil pedaços!
            Didascália: Entra em cena o barco e ajoelha-se, todos começam a correr até ao barco.
“Luísa (Cátia)”: _ Obrigada, urso polar, meu amigo!
“Urso polar (Lucas)”: _ Voltem sempre!
“Narrador (Georgina)”:_ VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A HISTÓRIA!


GEORGINA, 4º ANO

Uma Aventura… Literária 2011”
Modalidade: TEATRO
Conto: “Antárctida” in Uma aventura no alto mar de Ana Magalhães e Isabel Alçada

Tipo: Representação.
Cenário: Papel cenário com desenho e pintura do gelo, com um iglo e mar.
Personagens:
Narrador – Catarina Mendonça;
Alunos – Carolina, Bernarda,Tiago, Lucas, Cátia, Catarina Nunes
Professora – Prof.ª Sandra (Clube de Teatro)
Barco – José Pedro e Élvio
Icebergue - Soraia
Marinheiros - Ricardo e André
Cientista – Mark
Cientista – Georgina
Pinguim falante – Micaella
Pinguim normal – Raquel
Adereços:
  • roupas quentes;
  • barco grande desenhado e pintado em cartão;
  • icebergue desenhado e pintado em cartão;
  • lençol azul para fazer de mar;
  • batas de cientistas e perucas espigadas para cientistas;
  • fatos pretos com pinta branca à frente para os pinguins;
  • um rádio comunicador;
  • Coletes salva-vidas;
  • mesa com biscoitos.

Título: “ Uma visita de estudo à Antárctida!”

Narrador (Catarina Mendonça):
            _ Certo dia, o 4º Ano da EB1/PE Dr. Clemente Tavares fez uma visita de estudo à         Antárctida.
            Didascália: Os alunos seguem a professora e entram no barco.
            _A professora acompanhou-os na viagem de barco.
            Didascália: Fingem que vomitam.
            _ Ficaram tão enjoados.
            _ Passados largos dias em alto mar, começam a avistar o gelo.
            Didascália: entra o gelo contra o barco que se divide em dois, mas ficam juntos.            Todos gritam por socorro!
“Carolina” – Ai, Ai, socorro! Socorro! Que barulho foi este?
“Bernarda” _ Não sei! Parece muito estranho!
Narrador (Catarina M.): _ E pum! O barco partiu-se ao meio.
“Tiago”: _ Deve ser uma baleia gigante que bateu contra o barco.
“Catarina Nunes” – Espera aí, disseste que o barco se partiu ao meio?!!
“Cátia”: _ Sim! Socorro! Socorro!
“Lucas”: _ Vamos morrer afogados! Depressa vistam os coletes salva-vidas.
            Didascália: O barco separa-se e afastam-se. Fingem que estão a nadar e tremem de frio.
“Carolina”: _ Oh, não! Já estamos a nadar. A água está tão fria!
“Bernarda”: _ Depressa, vamos nadar até terra.
Didascália: Levantam-se ao fingir que saem da água.
Narrador (Catarina Mendonça):
 _ Quando chegaram ao gelo, viram um iglo, onde se instalaram.
“Bernarda”: _ Ummmm! Mas que cheirinho tão agradável.
“Tiago”: _ Vejam estes biscoitos tão apetitosos.
            Didascália: Reúnem-se todos à volta dos biscoitos, esfomeados começam a comer.
Narrador (Catarina Mendonça): _ O iglo era dos cientistas que estavam a trabalhar na Antárctida.
            Didascália: De repente, ouvem um rádio a fazer barulho. Entra em cena dois cientistas.
“Cientista” (Mark): _ Escuto, por favor, queriam a vossa atenção.
                        _ Parabéns, conseguiram sobreviver!
                        _ São vocês que vinham em visita de estudo?
“Cátia”: _ Sim!Sim!                
“Cientista ( Mark)”: _ Tenho uma proposta para vos fazer.
“Lucas” : _ Diga lá! Diga lá!
“Cientista (Mark)”: _ Quem quer ir com a minha colega Georgina vai estudar os animais e comigo vamos estudar o permafrost, para descobrir as causas do degelo.
Narrador (Catarina Mendonça): _ Todos quiseram ir ver os animais. Vestiram os seus fatos quentes e saíram do iglo.
            Didascália: Fingem que saem para o gelo. Cientista Mark sai de cena.
“Cientista (Georgina)” : _ Vamos ver os pinguins.
            Didascália: Aproxima-se um pinguim que fala.
“Pinguim (Micaella)”: _ Olá, eu sou um pinguim muito especial, porque falo como as pessoas.
“Todos”: _ Uah!Uah!
“Pinguim (Micaella)” : _ Os pinguis como eu já morreram.
“Todos”: _ Que pena!
“Maria Luísa”: _ Não existe mais pinguis aqui?
“Pinguim (Micaella)” : _ Não, só eu e a pinguim Raquel, mas ela é uma pinguim normal.
            Didascália: A  pinguim Raquel está a beira do mar, nem se apercebe que falam dela.
“Cientista (Georgina)”: _ Vai anoitecer, vamos voltar para o iglo.
“Bernarda”: _ Adeus, pinguim que fala! Gostamos muito de te conhecer.
            Didascália: fingem que regressam ao iglo e os pinguins saem de cena.
“Narrador (Catarina Mendonça)”: _ O Cientista Mark já tinha chamado um helicóptero para salvar as crianças.
“Cientista (Mark”):Gostaram da visita?
“Tiago”: _ Sim! Vimos um pinguim que fala como nós!
“Cientista Mark”: _ tenho uma boa notícia para vocês.
“Lucas”: _ Qual? Vamos para casa?
“Cientista Mark”: _ Amanhã de manhã chegam os helicópteros.
“Meninas (todas juntas)”: _ Que bom!
“Cientista Georgina”: Agora toca a ir para a caminha!
            Didáscália: Saem todos de cena.
“Narrador (Catarina Mendonça)”: _ VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A HISTÓRIA!

BERNARDA, 4º ANO

Uma Aventura… Literária 2011”

Modalidade: TEATRO
Conto: “Antárctida” in Uma aventura no alto mar de Ana Magalhães e Isabel Alçada

Tipo: Representação.
Cenário: Pano grande azul, esferovite, cartão branco em forma de montanha e iglo.
Personagens:
Narrador – Laura Catarina;
Teresa – Laura;
Luísa – Raquel;
Tiago – Chico;
Miguel – Pedro;
João – Lucas;
Cientista – Carolina;
Sandra – Cátia;
Barco – Élvio e Ricardo;
Iglo – André e Soraia;
Ladrões -  Feliciano, Catarina, Cátia.

Adereços:
  • Agasalhos e roupas quentes;
  • Bata branca, óculos e peruca;
  • Barco desenhado e pintado;
  • Iglo desenhado e pintado;
  • Baú desenhado e pintado;
  • Corda para amarrar os amigos;
  • Rádio com som do helicóptero.


Título: “Uma aventura na Antárctida!”

Narrador (Laura Catarina):
_Num dia muito frio, chegava à Antárctida de barco um grupo de amigos que se perderam. Eram cinco amigos, que tinham partido à aventura. Vestiram as suas roupas muito quentes e saíram do barco. Ao longe viram uma cientista esquimó.
            Didascália: Entram em cena o barco. Fingem que vestem a roupa e apontam ao longe para a cientista que entra em cena.
Cientista Esquimó (Carolina): _ Sejam bem-vindos à Antárctida. Podem vir para minha casa, eu recebo-vos bem com o meu amigo.
Teresa (Bernarda): _ Muito obrigada, andávamos perdidos em alto mar.
            Didascália: Barco sai de cena. Fingem que andam até casa da cientista. Entra em cena o iglo.
Narrador (Laura Catarina): _ A cientista esquimó levou-os até casa, um grande iglo no meio do gelo.
Cientista Esquimó (Carolina): _ Entrem em minha casa, estejam à vontade.
Teresa (Bernarda) : _ Obrigada por nos receber.
Luísa (Raquel): _ A tua casa é muito quentinha.
Pedro (Miguel): _ O iglo tem aquecimento central! Eu sei porque sou engenhocas e percebo disso.
João (Lucas): _ É para ficarem mais confortáveis, já imaginaram como deve ser viver aqui!
Narrador (Laura Catarina):_ Começaram a despir os gorros e os casacos. Sentaram-se junto à lareira.
            Didascália: Fingem que tiram a roupa e sentam-se no chão.
Cientista Esquimó (Carolina):
_ Escuto! Escuto!
_ Estou a tentar falar pela rádio para chamar os helicópteros. Ninguém me ouve!
            Didascália: Pega no rádio e finge que fala.
Chico (Tiago) para o grupo: _ Agora vamos ter que esperar que nos venham buscar…
João (Lucas) : _ O barco já não tem combustível, não podemos regressar!
            Didascália: Ouvem uns passos do lado de fora do iglo.
Cientista (Mark): _ Olá, eu sou cientista como a cientista esquimó, fazemos experiências e estudamos os solos.
            Didascália: Finge que entra no iglo e senta-se à roda.
Luísa (Raquel): _ Experiências? Que fixe!
Cientista Esquimó (Carolina): _ Como não conseguimos comunicar, vamos sair para trabalhar, querem vir connosco?
Amigos (todos juntos): _ Claro que sim!
Cientista (Mark):_ Tudo bem, mas temos que preparar o equipamento.
            Didascália: Finge que vestem a roupa e colocam as mochilas.
Narrador (Laura Catarina): _ Saíram muito quentinhos e com roupas florescentes para serem bem vistos no gelo. Queriam muito ver os pinguins e os ursos polares. Andaram e andaram mas nunca viam nada…até que…
Luísa (Raquel): _ Chico, Chico, olha ali! Estão homens e mulheres a cavar buracos no gelo. Vestidos de preto, procuram alguma coisa, parecem ladrões!
            Didascália: Entram em cena os ladrões e fingem que estão a escavar o solo.
Chico (Tiago): _ Tem calma! Tem calma!
Cientista Esquimó (Carolina): _ Depois da montanha costuma estar ali uma colónia de pinguins. Venham comigo.
            Didascália: Os amigos vão com a cientista esquimó. Três amigos ficam para trás.
Teresa, Pedro e João (Laura, Miguel, Lucas): _ Ajudei-nos! Socorro! Socorro!
            Didascália: Os ladrões agarram-nos e arrastam-nos para fora de cena.
 Narrador (Laura Catarina): ­­ _ Os três amigos tinham sido raptados. Chico não tinha acreditado em Luísa, mas os amigos tinham desaparecido.
            Didascália: Os cientistas e os amigos param à procura dos amigos.
Chico (Tiago): _ Teeeresaaa, Peeeedro, Jooooãaaaaao, eles desapareceram!
Luísa (Raquel): _ Onde andam? O que lhes aconteceu? Se começa uma tempestade?
Cientista Esquimó (Carolina): _ Aqui quando alguém é raptado é porque querem algo em troca.
Cientista (Mark):_ Devem querer a prata perdida que encontrámos na gruta.
Luísa (Raquel): _ Por favor, são os nossos amigos, dêem-lhe a prata.
Cientista Esquimó (Carolina): _ Andávamos a estudar o permafrost quando encontramos uma gruta escondida, começou uma tempestade terrível, escondemo-nos na gruta.
Cientista (Mark): _ Aí descobrimos um baú com moedas de prata.
Cientista Esquimó (Carolina): _ Vamos a casa buscar o tesouro.
            Didascália: Fingem que andam até casa. Trazem o baú.
Narrador (Laura Catarina): _ Pelo caminho encontram os ladrões e os três amigos presos.
Ladrões (Feliciano, Cátia, Catarina) - ao mesmo tempo : _ Queremos a prata!
Luísa (Raquel): _ Soltem os nossos amigos!
            Didascália: Os cientistas dão o baú aos ladrões. Fogem e levam os amigos.
Chico (Tiago) e Cientista (Mark): _ Vamos atrás deles! Soltem os nossos amigos!
Narrador (Laura Catarina): _ Como eram pesados, os ladrões soltaram os amigos e fugiram. Mas, caíram num buraco do gelo e ficaram presos.
            Didascália: Os ladrões fingem que caiem à água, têm frio e estão presos.
Cientista (Mark) – junto dos ladrões:_ Agora vão presos por roubo!
Chico (Tiago): _ E por raptar os nossos amigos!
Luísa (Raquel): _ Ouçam, é o barulho de um helicóptero!
Cientista Esquimó (Carolina):_ Venham! Os helicópteros estão a chegar para vos levar a casa.
Cientista (Mark): _ E para levar os ladrões!
            Didascália: Saem todos de cena. Levam os ladrões a fingir que estão algemados.
Narrador (Laura Catarina): _ VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A HISTÓRIA!



Não paramos por aqui, estamos a participar em vários concursos:
"Prémio Maria Aurora 2011" , A melhor carta 2011", "Selvagens - 40 Anos".
Só temos a ganhar com isso ,porque cada vez que escrevemos mais, enriquecemos o nosso vocabulário e descobrimos novas formas de comunicar, dando vida às nossas leituras.
Boas leituras, amigos!