"Porquê escrever um livro com o título Olá, eu sou um livro?
Mais precisamente, este título apontaria para o gesto de provocar o movimento reflexivo dos leitores, de procurar despertar para modos secundários de ver, de tentar introduzir outras perspectivas no olhar, de deixar algumas pistas para pensar.
E, de facto, à medida que se lê este livro, o leitor vê-se enredado não prioritariamente na pequena e simples narrativa que conta a ida da pequena Emília a uma livraria para comprar um livro, mas no universo dos livros e da leitura, como que se de um universo de relações pessoais se tratasse.
A personificação que nesta história se faz do livro da capa de cartão, permite, por um lado, sentir o livro enquanto entidade viva, e, por outro, passar da ideia do livro como objecto, entre tantos outros objectos de manuseamento (um utensílio), a um objecto de consideração, na medida em que carrega o dizer de pessoas e se insere num processo criativo de comunicação humana, com a partilha que isso implica.
De facto, o livro propõe que partilhemos o mundo que ele nos abre.
"Segundo o escritor, Rui Alexandre Grácio
Mais precisamente, este título apontaria para o gesto de provocar o movimento reflexivo dos leitores, de procurar despertar para modos secundários de ver, de tentar introduzir outras perspectivas no olhar, de deixar algumas pistas para pensar.
E, de facto, à medida que se lê este livro, o leitor vê-se enredado não prioritariamente na pequena e simples narrativa que conta a ida da pequena Emília a uma livraria para comprar um livro, mas no universo dos livros e da leitura, como que se de um universo de relações pessoais se tratasse.
A personificação que nesta história se faz do livro da capa de cartão, permite, por um lado, sentir o livro enquanto entidade viva, e, por outro, passar da ideia do livro como objecto, entre tantos outros objectos de manuseamento (um utensílio), a um objecto de consideração, na medida em que carrega o dizer de pessoas e se insere num processo criativo de comunicação humana, com a partilha que isso implica.
De facto, o livro propõe que partilhemos o mundo que ele nos abre.
"Segundo o escritor, Rui Alexandre Grácio
A biblioteca é um mundo mágico, cheio de saberes livrescos e afins, que formam a criança enquanto indivíduo e cidadão!
Aproxima-se o Dia das Bibliotecas Escolares, por isso, começámos por ler esta história para perceber a importância e o funcionamento dos livros.
O retrato chinês:
"Se eu fosse um livro...
Gostava de ser um livro de primeiros socorros.
Certo dia, uma senhora disse que queria um livro de primeiros socorros, porque ela queria ser enfermeira.
Ela procurou, procurou e procurou nas estantes da livraria até que me encontrou!
Pegou em mim, pagou-me e levou-me para casa.
Follheou-me durante muitos dias até que eu fiquei muito velhinho e gasto!
Ela aprendeu muitas coisas comigo."
CAROLINA, 4º Ano
"Se eu fosse um livro...
Seria um livro de palhaços para fazer as pessoas rir e para fazer novos amigos.
Para que me lessem muitas vezes! "
JULIANA, 2º Ano
O 1º ano explorou as manchas de tinta (teste psicológico de Rorschach) para retratar-se:
"Se eu fosse um livro..."
Um livro sobre formigas - Carlos Alberto e Marco (autista) - 1º Ano
Um livro sobre a chuva - Miguel e Faby, 1º Ano
Um livro sobre máscaras - Francisca e Sara 1º Ano
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